É um choro preso
Uma insatisfação
Insensata
Caricata.
É um esperar melancólico,
Ilusório.
São mentes,
Dementes.
São guerras,
São peças.
Sensações de cetim,
Tatuadas no folhetim.
É gente crua,
É subversão.
É culpa sua,
Fracionada,
Inacabada.
E ela se escora
Decepcionada.
São trechos,
Desfechos.
São vazios obscuros,
Profundos,
Irremediáveis.
Minha alma precisa de lar.
São pobres promessas,
Doses letais em conversas,
É minha culpa.
No ímpeto do abandono,
Se convence de que está pronto.
Até seu coração pulsar numa bandeja,
A vida ruir,
A sensação dissolver,
O tempo espaçar.
A voz que se cala na distância,
O que volta a ser a nostalgia da lembrança...
terça-feira, 23 de fevereiro de 2010
[Dias de verão.]
Postado por Caixa de Pandora às terça-feira, fevereiro 23, 2010
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1 comentários:
Belo poema ... adorei seu blog .
Mil beiiijoos .
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